sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

NOVO ANO

Hoje pus-me a divagar durante todo o dia...
A passagem do ano é um motivo de festa desde sempre, todos os anos as pessoas celebram esta data, tornando-a especial, com magnificas festas, bebedeiras, manjares soberbos, o tradicional fogo de artíficio, tudo a que temos direito e que não podemos fazer todos os dias do ano. Mas, pensando bem, que motivos há para festejar este acontecimento?
Bem, para mim, o motivo mais flagrante que prova que não há grandes motivos para festejar é a própria marca de passagem do tempo. Vejamos, a passagem do ano significa irremediavelmente o tempo a passar, a nossa vida a passar... E isto leva imediatamente para o ponto de que, infelizmente, a nossa qualidade de vida actual está cada vez mais deteriorada, portanto, quanto mais tempo passa, pior ficamos.
Depois, pensando bem, para quê festejar a rotina? Ora vejam bem, a partir do dia 1 ou 2 de Janeiro, voltamos à mesma rotina que tinhamos antes do dia 31, tudo fica igual, nada muda, o que me leva a pensar: qual o motivo da festa?
Finalmente, penso que é uma data que marca DESILUSÃO. Digo isto porque todos os anos as pessoas desejam que o próximo ano seja melhor... Comem as tradicionais 12 passas, a pedir os seus desejos mais infímos para o novo ano, mas, na maior parte dos casos, nunca nada se concretiza, nunca nada melhora.
Mas querem saber a verdade? Eu também festejei e comi que me fartei, também bebi bastante e também tive esperança que o proximo ano melhorasse.
Resumindo, falar e pensar é muito bonito, mas a tradição, a vontade e a esperança falam sempre mais alto. E também, uma coisa é certa: se tudo está tão mau, será que é justo acabarmos com algo que nos dá tanto prazer?
Dá que pensar.

1 comentário:

  1. "Já agora...vale a pena pensar nisto"

    Brincadeiras à parte, é bem verdade: o ser humano promete e não cumpre. Afinal todos temos um político dentro de nós, nao é?

    ResponderEliminar